No período dos Assuntos Gerais da reunião da Comissão de Educação, Cultura, Desporto, Ciência e Tecnologia, realizada na manhã desta terça-feira (12), os deputados ouviram os diretores de duas escolas estaduais de Arroio Grande, interditadas por problemas prediais. A reunião foi conduzida pela deputada Sofia Cavedon (PT), presidente do Colegiado.
A primeira situação relatada se refere a Escola Estadual Vinte de Setembro interditada parcialmente desde novembro por problemas estruturais e na fiação elétrica. Conforme a diretora da Escola, Claudete Botelho Ferreira, os alunos estão recebendo aulas de forma provisória em um espaço precário do prédio. Na parte interditada do prédio funcionava a biblioteca, aulas especiais e brinquedoteca. A diretora disse que não vê expectativa de mudanças no atual quadro para o início de 2024 e reclamou da falta de empenho do Governo do Estado em dar agilidade nas obras de recuperação do imóvel.
A Escola Vinte de Setembro tem 120 anos e funciona no atual endereço faz 77 anos. Ela atende cerca de 300 alunos do 1º ano até o 9º ano do ensino fundamental. A 20 de Setembro é a única escola com a modalidade EJA (noturno) do município.
A falta de empenho do Governo do Estado para resolver os problemas também é o protesto da diretora do Instituto Estadual de Educação Aimone Soares Carriconde, Luciana Freitas, única escola de ensino médio de Arroio Grande. O prédio está interditado totalmente desde outubro e a diretora não recebeu retorno da Seduc das suas solicitações de obras de reparo.
Ensino Médio
No mesmo espaço da reunião, a diretora da Estadual de Ensino Fundamental Alcides Maya, de Sapucaia do Sul, Simone Rocha pediu o apoio parlamentar para que a escola também possa atender aos alunos do Ensino Médio. Conforme ela, mesmo com a autorização oficial a transformação em Ensino Médio vêm sendo sistematicamente negada pela Seduc.
Escola Bahia
Ao final da reunião a diretora da Escola Estadual de Ensino Fundamental Bahia, Gabriela Borsato reclamou do interesse de ocupação de parte do espaço predial da escola por outra instituição de ensino – a escola municipal Boa Vista. Conforme ela, a 1ª Coordenadoria de Ensino (CRE) não dá informações precisas sobre o fato. Gabriela teme que o avanço da Escola municipal possa restringir o uso do espaço para os quase 300 alunos da Escola Bahia.
Matéria da Agência de Notícias da ALRS