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Escolas da Fronteira pedem condições de trabalho para a Seduc

Em reunião com a secretária de Educação do RS Raquel Teixeira, na quinta-feira (08), representantes das escolas de Santana do Livramento e São Gabriel, da Fronteira do Estado, reivindicam melhores condições para iniciarem os trabalhos do ano letivo. “São turmas não homologadas de primeiro ano, base curricular do campo com uma orientação inadequada, falta de profissionais para o turno integral, falta de transporte escolar, a luta para garantir a EJA e retorno do Ensino Médio”, enumera a deputada Sofia Cavedon, presidente da Comissão de Educação da ALRS, que articulou e participou da audiência.

“Nós estamos tratando do início do ano letivo, ajudando e apoiando as escolas, para que tenham condições de trabalho, que os nossos e nossas profissionais sejam respeitados, em especial as e os estudantes, para que dia 19, quando começam as aulas, possam chegar e ter uma escola preparada, adequada e com tudo que é necessário. Essa é a nossa luta mais uma vez aqui com a Secretária da Educação” informa a deputada.

No encontro os problemas relatados pelas escolas de Santana do Livramento foram: primeiros anos sem autorização; turmas de EJA não autorizadas; fechamento/multisseriação de turmas; ausência de contrato servidores; autorização de funcionamento para o Ensino Médio Regular; municipalização de vagas; alteração de RH sem regramento. Já nas escolas do Campo as demandas apresentadas foram: transporte escolar; matriz curricular inadequada para educação do campo (agro); apoio administrativo e pedagógico para as escolas; autonomia organização de horário e recursos financeiros insuficientes. As escolas de São Gabriel, EEEF Ataliba Rodrigues das Chagas, endossou as demandas das do Campo e, a EEEB Dr. Celestino Lopes Cavalheiro solicitou a manutenção da EJA Ensino Médio.
 
As alunas da EJA da EEEB Dr. Celestino Lopes Cavalheiro, de Santana do Livramento, Maria Inês Ramos Corrêa e Maria Isanete Marques de Moraes, relataram as dificuldades que enfrentam para poder estudar, pois moram longe, a cerca de 4 km de distância da escola, e com a possibilidade de fechamento da EJA na Celestino, terão que abandonar os estudos já que a nova proposta é para uma escola mais distante ainda. “Se fechar a EJA, cortam nosso direito de sonhar”, enfatizaram.

A Secretária recebeu documentos das escolas: EEEF Vitéllio Gazapina; EEEM Dr Hector Acosta; EEEM Cyrino Luiz de Azevedo; EEEM Prof. Chaves; EEEM Júlio de Castilhos; IEEduc. Dr. Carlos Vidal de Oliveira; EEEM Antônio Conselheiro; EEEF Rivadávia Correia; EEEF Celina Vares Albornoz; EEEF Olavo Bilac; EEEF Dr. Elbio; EEEF Independência; EEEF Prof. Pedro Comas; EEEF Coxilha de Santo Ignácio; EEEF Cláudio Moreira; EEEF Rodolfo Acosta; EEEF Nossa Senhora do Rosário; EEEF Emilia Prates; EEEF Padre Ângelo Bartelle; EEEB Dr. Celestino Lopes Cavalheiro; EEEF Ataliba Rodrigues das Chagas.

Estiveram na audiência da Seduc a deputada e presidente da Comissão de Educação da ALRS, Sofia Cavedon; o vice-diretor do 23º Núcleo do CPERS, Thiago Torbes; a diretora Giane Dorneles Monteiro, da EEEB Dr. Celestino Lopes Cavalheiro, de São Gabriel; o professor Robert Costa, da EEEF Vitellio Gazapina, de Santana do Livramento; direção central do Cpers, Rosane Zan; as alunas da EJA Maria Inês Ramos Corrêa e Maria Isanete Marques de Moraes; representantes das Escolas EEEF Coxilha de Santo Inácio, EEEM Antônio Conselheiro, de Santana do Livramento; 23º e 41° núcleo do Cpers e d direção central do Cpers/Sindicato.