Emenda orçamentária da União para a realização do projeto Educação Inclusiva: Tessituras do Fazer Pedagógico – 2ª Edição, promovido pela FACED – Faculdade de Educação da UFRGS, foi a pauta da reunião na manhã desta sexta-feira (01), entre o autor da proposta deputado federal Elvino Bohn Gass (PT), a articuladora da ideia deputada estadual Sofia Cavedon (PT), a diretora da Faced, Liliane Giordane, e representação da coordenação do projeto, professoras Luciane Lopes e Anne Krummenaver.
Aprovada na Câmara Federal, no valor de R$ 200 mil, a emenda é para o fomento das ações de Graduação, Pós-graduação, Ensino, Pesquisa e Extensão no Estado do Rio Grande do Sul. Para a deputada Sofia Cavedon, que fez a interlocução entre as partes, é muito importante investir na educação inclusiva, com a formação dos profissionais que vão atuar nas redes de ensino, especialmente quando os governos tomam o rumo contrário e retiram recursos da educação. O deputado Elvino Bohn Gass destacou que procura colocar recursos em emendas que priorizem os trabalhos que continuados e em projetos que se inserem no movimento social e real. “Considero muito especial o projeto da Faced, pois visa garantir os direitos fundamentais da educação inclusiva responsável”, salientou.
Curso
O curso Educação Inclusiva: Tessituras do Fazer Pedagógico – 2ª Edição, terá 80 vagas para o público-alvo: professoras/es e/ou coordenadoras/es pedagógicas/os atuantes nas escolas públicas do município de Porto Alegre e da Região Metropolitana
Conforme explicou a diretora da Faced, Liliane Giordane o objetivo é desenvolver ações de aperfeiçoamento docente a partir do compartilhamento de conhecimentos sobre o fazer pedagógico com alunos público-alvo da educação especial. “Vamos discutir e refletir, por meio deste curso de aperfeiçoamento, sobre uma prática docente pautada na promoção de uma educação inclusiva responsável “. salientou.
As professoras Luciane Lopes e Anne Krummenaver especificaram no encontro os objetivos específicos que são:
a) Promover um espaço de mobilização, discussão, formação, reflexão propositiva
sobre as políticas de inclusão do público-alvo da educação especial;
b) Compreender a necessidade de uma atuação para a garantia do acesso, permanência
e aprendizagem com qualidade social na educação, conforme o disposto na
Constituição Federal, na legislação educacional brasileira e nas normativas dos
sistemas de ensino;
c) Elaborar ações que considerem as condições de acessibilidade universal: física,
ambiental, material, pedagógica, de comunicação e atitudinal, com recursos
financeiros e humanos adequados.