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Comissão de Educação dá espaço de fala para comunidade escolar

Sem quórum para deliberação da pauta da Ordem do Dia, a reunião da Comissão de Educação, Cultura, Desporto, Ciência e Tecnologia, realizada na manhã desta terça-feira (10), abriu espaço de fala para a comunidade escolar.

Conduzida pela presidente do colegiado, deputada Sofia Cavedon (PT), o reunião ouviu relatos e demandas sobre a necessidade de reforma e cercamento da quadra da Escola Estadual de Ensino Fundamental Onofre Pires, de Porto Alegre e outros dois assuntos.

A reivindicação de cercamento da quadra de esportes da escola Onofre Pires foi trazida pelo professor Hélio Pires Soares. Ele contou que a quadra foi interditada após o aparecimento de uma cobra peçonhenta junto ao espaço de atividades físicas e esportivas dos alunos. “Nossa escola está localizada no bairro da Lomba do Pinheiro e é ladeada por vegetação e mata. Por essa situação é frequente o aparecimento de animais que podem trazer uma situação perigosa para os alunos. Assim, reivindicamos o cercamento do local para levantar a interdição”, expôs.

A deputada Sofia Cavedon afirmou que entende a necessidade da prática de esportes por parte dos alunos da escola e informou que vai entrar em contato com a Coordenadoria Regional, que atende a área, e a Secretaria de Obras para tratar do assunto.

Posteriormente a Comissão ouviu Emerson Barbosa Batista, estudante da Escola técnica Unitec, de Porto Alegre, reclamar da qualidade do ensino oferecido aos estudantes. Conforme ele, a escola não tem cronograma de aulas e atividades, não cumpre a carga horária necessária e perdeu a maioria dos campos de estágio. “A escola vende o curso afirmando que tem campos de estágios em hospitais, abrigos e geriatrias, mas não apresenta nada disso”, relatou. Batista disse que já alertou a direção do curso que os alunos não estão aprendendo e podem colocar em risco a saúde da população quando estiverem empregados.

Sofia adiantou que a Comissão vai fazer uma denúncia formal da situação da Unitec ao Conselho Estadual de Educação, além de notificar a escola.

Por último, a Comissão escutou o depoimento da diretora Roberta Dutra sobre a interdição e obras do prédio do Colégio Estadual Carlos Alberto Ribas, de Jaguarão. Ela relatou que o prédio histórico está interditado desde setembro do ano passado e que as obras iniciaram em janeiro de 2024, sendo paralisadas em abril devido à necessidade de um aditivo ao contrato. “A obra já deveria estar pronta, mas o aditivo ainda não foi assinado, retardando a volta dos alunos para o local”, explicou. Sobre a situação também se manifestaram, Silvia Gonzalez e Tatiana Costa, representantes de mães e pais de alunos.

Fonte: Agência de Notícias da ALRS