O almoço ontem (quarta-03) foi rápido e delicioso, durante nossa visita e reunião com os companheiros e companheiras da Amurt-Amurtel, que coordena o Centro da Juventude Restinga. A declaração é da deputada estadual Sofia Cavedon que visitou o espaço.
No CJ são oferecidos cursos de qualificação profissional que vão da informática à panificação, além de oficinas de formação cidadã sobre juventude e Direitos Humanos, sexualidade e gênero e promoção da saúde. A luta agora é pela ocupação imediata da sede permanente do Centro, financiada com recursos do BID. O novo espaço, que tem cinco andares amplos, poderá receber até 600 pessoas por dia.
Sofia lembra que o CJ da Restinga é um dos seis centros da juventude criados na esteira do Programa de Oportunidades e Direitos (POD), lei de 2013 ainda da gestão Tarso Genro (PT), para tentar reduzir a violência e combater a evasão escolar entre jovens de 15 a 24 anos oferecendo atividades no contraturno. Estão localizados na Restinga, Lomba do Pinheiro, Cruzeiro do Sul e Rubem Berta, em Porto Alegre, além de unidades em Alvorada e Viamão, na Região Metropolitana. A construção e implementação dos centros foi financiada com recursos do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), uma parceria que previa US$ 56 milhões da instituição e uma contrapartida do Estado de US$ 6 milhões.
Por falta de agilidade para dar continuidade ao projeto no início do governo Sartori (MDB), o Estado esteve ameaçado de perder este recurso, mas o projeto saiu do papel a partir de 2017. O espaço é gerido pela Amurt-Amurtel.