Restinga continua com sérios problemas
Situação da Educação Infantil na Restinga, em Porto Alegre, continua com sérios problemas. A informação é da presidenta da Comissão de Educação, Cultura, Desporto, Ciência e Tecnologia da Assembleia Legislativa-RS, deputada estadual Sofia Cavedon (PT), que participou na manhã desta sexta-feira (11) da reunião da Rede de Proteção da Criança e do Adolescente da Restinga que apresentou um diagnóstico do atual cenário.
Conforme Sofia, o levantamento da Rede foi feito com 14 escolas estaduais e municipais da região que apontaram praticamente os mesmos problemas que se destacam nos Monitoramentos feitos pela Comissão de Educação: falta de vagas, falta de professores, de infraestrutura e de apoio à inclusão. O relatório, junto com o Monitoramento da Comissão, será entregue pela Deputada ao secretário de Educação de Porto Alegre, José Paulo da Rosa, na reunião marcada para o dia 17 de agosto. Sofia também levará a situação para o Ministério Público do RS.
Sofia lembra que já foram realizadas uma Audiência Pública na Comissão e duas reuniões na comunidade, inclusive com a participação das secretarias Municipal e Estadual de Educação, junto com o Conselho Tutelar. “Os problemas continuam mesmo assim, são muitas crianças fora da escola além de fatores como os contratos emergenciais que, quando finalizam, como o Inglês na EMEF Dolores Alcaraz Caldas, deixando os estudantes sem aula como as turmas do Ensino Fundamental nessa escola, tendo em vista que a vaga ainda não foi provida. “A política dos contratos emergenciais é um desastre para a Educação”, afirma a parlamentar. A deputada defende o regime de colaboração entre o Estado e o Município, em que o primeiro garante espaço, aproveitando salas ociosas na própria rede estadual de ensino, e a prefeitura contratando os recursos humanos, para resolver o problema.