Segurança e implementar o curso técnico integrado noturno são as principais demandas da EEEM Vila Prado, em Sapucaia do Sul, onde a deputada estadual Sofia Cavedon, presidente da Comissão de Educação da AL/RS, lançou dia 28 de agosto a cartilha Uma Escola democrática, segura e acolhedora.
Com cerca de 800 estudantes e 50 servidores, a escola tem acessibilidade atendendo 32 alunos na Educação Especial e foi um das escolas piloto para a implantação do novo ensino médio. Conforme Sofia a instituição possui uma boa estrutura física, com sala maker com robótica, salas temáticas, câmeras em toda a escola, mas mesmo assim, inclusive com as janelas todas gradeadas, os arrombamentos seguem tendo em vista a insegurança externa que tem somente muros com arames farpados e está sem portão na entrada. “A demanda da escola, que incluiremos no Monitoramento das Obras Emergenciais da Comissão de Educação, é por colocação de gradil nos muros, colocar um portão na entrada incluindo a necessidade de um porteiro/segurança” informa a deputada. A direção da Vila Prado comunicou que a Coordenadoria Regional de Obras Públicas (CROP) iria iniciar as medições dos muros, mas a 27ª Coordenadoria Regional de Educação (CRE) disse que o processo não existe mais.
Com relação à demanda por curso técnico integrado noturno, que já tem autorização para ser instalado com a escola contando com três turmas já montadas, foi, na véspera das aulas iniciarem, cancelado pela CRE da região em fevereiro deste ano. Outros dois cursos também foram solicitados para a Secretaria Estadual de Educação, que está em fase de processo na Seduc. Os cursos são: Técnico em Meio Ambiente (já tem itinerário em sustentabilidade), Técnico em Segurança do Trabalho (não existe nenhum gratuito no Vale dos Sinos). Sofia solicitará uma reunião com o Governo do Estado para tratar do ensino médio noturno com curso técnico integrado.
Segurança nas Escolas
Uma Escola democrática, segura e acolhedora é a cartilha da Comissão de Educação da Assembleia Legislativa do Estado do Rio Grande do Sul que orienta a comunidade escolar na busca de garantir que a escola funcione a luz dos princípios constitucionais definidos no art. 206, protegida das ameaças, acusações e interferências de agentes externos no desenvolvimento da sua função social de formar sujeitos plenamente desenvolvidos, preparados para construir e viver em uma sociedade diversa, de forma fraterna, respeitosa e inclusiva.