O lançamento de um livro contando a história do IE é um instrumento de defesa da escola pública, na mais alta qualidade. É a defesa da memória dessa escola, da história do Rio Grande, da história dos personagens, dos homens e mulheres que fizeram, e a valorização da profissão do educador da educadora, que é uma profissão de reflexão da sua prática e de construção dela permanentemente. O IE é simbólico da construção da educação no Rio Grande do Sul e é simbólico dessa resistência também ao desmonte da escola pública. Seus quase oito anos fora da sede, a interrupção da obra de reforma, a obra não estar completa ainda, a escola ainda não ter biblioteca, são todas lutas que continuam. Então, este livro recupera essa história e fortalece a luta para que toda escola pública seja de muita qualidade e seus profissionais valorizados. Deputada Estadual Sofia Cavedon, presidente da Frente Parlamentar em Defesa do IE
A Frente Parlamentar em Defesa do Instituto de Educação General Flores da Cunha promoveu nesta terça-feira, 4 de fevereiro, o lançamento do livro que celebra os 150 anos do Instituto, com base em textos publicados na editoria de ensino do jornal Correio do Povo na época. A atividade foi realizada na Assembleia Legislativa do RS. Em março de 2025, o Instituto completará 156 anos de história, refletindo a contínua trajetória de relevância para a educação do estado.
O livro tem como base uma pesquisa detalhada conduzida pela historiadora e professora Regina Portela Schneider e conta com a coordenação da jornalista Maria José Vasconcelos, responsável pela editoria de ensino do jornal Correio do Povo. Na ocasião, o jornal publicou todos os artigos que constam na publicação que também será lançada em formato E-book.
A obra resgata a trajetória do Instituto de Educação General Flores da Cunha, uma das mais importantes instituições de ensino do estado, destacando sua relevância na formação de gerações de educadores e alunos. A deputada estadual Sofia Cavedon (PT) e criadora da Frente Parlamentar, destaca que o evento foi uma oportunidade para reconhecer a importância histórica e cultural do Instituto de Educação e reforçar a necessidade de investimentos na valorização do ensino público.
Sofia destaca que no livro também foi registrada a linha do tempo da luta pelo restauro do Instituto – que levou dez anos e não está concluída. A escola ainda não possui biblioteca e espaço para atender os estudantes em turno integral.