Pular para o conteúdo

Operação Dever de Casa – Falta alimentação em Escola Estadual

Quando não são obras emergenciais, municipalização e falta de recursos humanos é a falta de alimentação que atinge as nossas escolas da rede estadual de ensino, e isso que o governador diz que a Educação é a prioridade. A manifestação é da deputada Sofia Cavedon (PT), presidente da Comissão de Educação da ALRS, que visitou a Escola Estadual de Ensino Fundamental Imperatriz Leopoldina, no bairro Petrópolis, em Porto Alegre, na quarta-feira, 18.

As ações do Governo Leite, segue ela, são velhas conhecidas para acelerar a privatização, neste caso das escolas públicas. Sucatear para passar a gestão para a iniciativa privada. Esse é o modelo que a Secretaria Estadual de Educação vem implementando desde o primeiro mandato e  a “Lição de Casa”, programa lançado pelo governador, é uma maquiagem da realidade das escolas, afirma a parlamentar.

Na EEEF Imperatriz Leopoldina a falta de produtos para a alimentação é sistemática com a direção, professores e equipes contribuindo, muitas vezes, com seus próprios recursos para poder viabilizar uma refeição para os alunos. “Infelizmente essa é a realidade das escolas estaduais de turno integral, onde as crianças ficam o dia inteiro”, afirma Sofia.

Segundo a deputada faltam materiais estimulantes para as crianças que ficam  tanto tempo dentro da escola, como brinquedos, espaços adequados e monitoria para o intervalo escolar, que também é caso da EEEF Luciana de Abreu, e nem mesmo a Biblioteca está organizada apesar de ter muitos livros, pois não tem profissional para mediar, sem hora do Conto, sem sistematização dos livros e precisa atualizar seu acervo.

 Além disso, a Imperatriz Leopoldina tem pouquíssimas condições de manutenção do prédio, pois recebe apenas R$ 2 mil por mês para esse fim. “Adotamos algumas estratégias para a manutenção da escola junto com pais, mães e voluntários, inclusive para a segurança, que tiraram da escola que acabou sendo assaltada”, disse a diretora Joíce Ávilä. Também falta  pessoal de limpeza, assim como no caso da EEEB Neusa Maria Pacheco (Canelinha), lembra a deputada Sofia.

A Imperatriz Leopoldina atende mais de 170 estudantes, do 1° ao 9° ano do Ensino Fundamental, Educação de Jovens e Adultos (EJA) do 6° ao 9° ano, e tem turmas em turno integral.