Desde 2012 na expectativa de uma reforma total do seu prédio centenário, o Instituto Estadual de Educação Olavo Bilac, em Santa Maria, chegou a figurar no Programa Básico de Necessidades de Obras (PNO) s Secretaria Estaudla de Educação (Seduc) no governo de Tarso Genro, como obra de primeira necessidade em instituição de ensino. Mas o processo foi parado nos governos posteriores e a comunidade escolar, que espera até hoje, descreve o ambiente como insalubre. A manifestação é da deputada Sofia Cavedon, presidenta da Comissão de Educação da Assembleia Legilativa, que visitou o Instituto na sexta-feira (15) , através da Operação Dever de Casa, projeto desenvolvido pela Comissão.
O prédio está em ruinas com áreas interditadas, como a porta central (a entrada está sendo feia pela porta dos fundos), o telhado com muitas goteiras e as condições gerais dos equipamentos como classes e cadeiras em estados precários, assim como a energia elétrica, trazendo muitos riscos à saúde e à integridade física dos e das estudantes, alerta a deputada.
O Olavo Bilac é tombado por sua importância cultural pelo IPHAE – Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico do Estado e pelo COMPHIC – Conselho Municipal do Patrimônio Histórico e Cultural de Santa Maria. A instituição é uma das poucas escolas que oferecem o curso Normal em nível médio e pós-médio, além de Educação Infantil, Ensino Fundamental, Educação de Jovens e Adultos (EJA), Classe Especial e Ensino Médio Regular.
“O governador tem 20 milhões para fazer um Museu da Educação do Amanhã enquanto retrocede suas escolas para a Educação na Idade Média”, afirma Sofia.