Dando continuidade a Operação Dever de Casa, a deputada estadual Sofia Cavedon (PT) visitou nesta quinta-feira (10) o Colégio Protásio Alves, em Porto Alegre. A deputada explica “que a recuperação e qualificação dos prédios escolares da rede pública gaúcha, diante da volta às aulas em 21 de fevereiro, urgem, mas o que se encontra nas escolas são os mesmos problemas estruturais que permancem”.
A direção relatou no encontro que sete anos se passaram e a rachadura provocada por um tremor no prédio do Colégio em 2015. O Protásio Alves também não tem refeitório e está com uma fissura embaixo da escada. “Em 2015, um estouro com tremores balançaram o prédio criando uma grande rachadura em uma das salas de aula que permanece interditada”. Piso tátil, colocação de corrimão nas escadas, além de aumentar o efetivo de funcionários da limpeza (hoje só tem três), são outras demandas destacas pela diretora em exercício, Mariett Luiza Martins Cabral; a vice Jussara Rodrigues; e Raquel Fidelis do RH da escola. Com 90 anos de história na educação do Rio Grande do Sul, o Protásio Alves possui 1.300 alunos.
Sofia destaca ainda que as obras escolares foi uma pauta muito contundente no ano de 2021, ficando claro que o Governo do Estado não tinha capacidade técnica ou prioridade ou vontade política ou competência para colocar em dia os prédios escolares. A parlamentar enfatizou afirmando que há escolas no Rio Grande do Sul sem energia elétrica, outras com pavilhões, ginásios e quadras interditadas com problemas no telhado, muros e cercas estragadas. “Em outubro do ano passado finalizamos um trabalho, intitulado “A Educação Exige Respeito”, apresentando uma avaliação da precariedade dos prédios escolares destinados aos estudantes gaúchos. E este ano iniciamos a “Operação Dever de Casa”, baseada na avaliação das condições de 78 escolas da rede pública. Vamos fazer uma verificação em cada uma destas escolas, registrando os problemas e demandas e pedindo providências ao Executivo”.
Confira as situações das escolas pela Operação Dever de Casa:
Situação 1 – Colégio Estadual Dr. Paulo Ribeiro Campos – Polivalente, em Montenegro, sem luz há quase dois anos. (https://bit.ly/3gm95Rt)
Situação 2 – Escola Estadual Indígena de Ensino Fundamental Monte Caseros, de Ibiraiaras – Com 120 alunos está sem refeitório, biblioteca, banheiros femininos e masculinos e também não tem divisão do espaço entre sala da direção, secretaria e sala de professores. O prédio não oferece condições de atender os alunos. O piso está cedendo, as paredes estão rachadas e o telhado está com a estrutura comprometida. Aguarda a construção de um novo prédio. (https://bit.ly/3BffAil)
Situação 3 – EEEF Luis Gama, de Belém Velho, Porto Alegre. Mesmo tendo recebido os recursos que o governo estadual tanto proclama que liberou a situação permanece a mesma, pois não podem ser realizadas obras com essa verba. Ausência de quadra e local adequado para a prática de educação física, piso irregular, banheiros com umidade e falta de estrutura na cozinha e refeitório. (https://bit.ly/34FPEjS)
Situação 4 – Instituto de Educação General Flores da Cunha – Coletiva de Imprensa – Comunidade escolar é contra projeto proposto pelo Governo Leite. (https://bit.ly/3uEq4Xk)